O livreto apresenta uma breve narrativa dos cinquenta anos de atividades
da Casa bem como a relação das cadeiras, patronos e acadêmicos que dela
fazem ou fizeram parte, além do Estatuto e das alterações estatutárias
que se fizeram necessárias durante o período. Publicar esta obra foi uma
forma de homenagear os fundadores desta Casa de Letras e aqueles que
bravamente a construíram ao longo de meio século de intensas mudanças
sociais e culturais, fazendo dela um patrimônio de toda a sociedade
sanjoanense.
Conheça também a biografia dos fundadores, clicando aqui.
Maria Leonor Alvarez Silva
BIOGRAFIA - Nasceu em São João da Boa Vista aos 11.10.1907. Autodidata que frequentou apenas o curso primário, fundou junto com a irmã o “Jardim-Escola João Pestalozzi” em 1927. Dirigiu a escola até 1938, quando foi nomeada bibliotecária do Ginásio Estadual de São João da Boa Vista, atual Instituto de Educação Cel. Cristiano Osório de Oliveira, onde trabalhou por trinta e um anos. Desde menina escrevia nos jornais da cidade. Após ter publicado dois livros de pesquisa histórica, em 1966 realizou sua primeira noite de autógrafos na cidade, com o romance social Mãe solteira. Durante cinco anos estudou documentos colhidos pela pesquisadora sanjoanense Matildes Rezende Lopes Salomão e, a partir deles, redigiu o texto da História de São João da Boa Vista, em edição de 538 páginas patrocinada pela Prefeitura Municipal e publicada pela Editora Revista dos Tribunais. Teve alguns trabalhos literários premiados, dentre os quais um Estudo de história comparada entre Brasil e Estados Unidos (2º prêmio), trabalhos literários no jornal O Diário de São Paulo e o Prêmio Juca Mulato, da Prefeitura de Itapira. Na cidade, foi a primeira mulher a servir como presidente de Mesa Eleitoral, a primeira a candidatar-se a vereadora e a primeira a ser convidada a se apresentar no Congresso de História do Brasil. No primeiro edição do evento, realizada na Universidade Católica de Campinas, discorreu sobre a Estrada de Goiás e sua importância na colonização de São Paulo. Foi articulista do jornal O Município, órgão a que prestou duradoura colaboração. Faleceu em 20.03.1987. Em sua homenagem, a Municipalidade de São João da Boa Vista deu o seu nome à Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) do Jardim São Paulo.
VIDA ACADÊMICA - É uma das fundadoras da ALSJBV, onde tomou posse na sessão solene de 15.11.1971. Ela e Odila Godoy foram as duas primeiras mulheres sanjoanenses a ingressar na Academia de Letras. Ocupou a Cadeira n° 19, escolhendo como patronesse a escritora sanjoanense Jaçanã Altair. Era também membro da Academia de Letras de Piracicaba e sócia da União Brasileira de Escritores – UBE.
PUBLICAÇÕES – Publicou os livros: Monografia sobre Monteiro Lobato (1950, Ed. Brasiliense); Galeria: o livro das biografias (1954); Mãe solteira (1966) e História de São João da Boa Vista (1976), em coautoria com Matildes Salomão. Deixou vários livros inéditos.
Acadêmicos em Destaque
Cadeira 26
Wilges Ariana Bruscato
Cadeira 25
Susana de Vasconcelos Dias
Cadeira 36
Carmen Lia Batista Botelho Romano
Cadeira 16
José Rosa Costa
Cadeira 33
Hélio Correa da Fonseca Filho
Cadeira 17
João Baptista Scannapieco
Em comemoração ao Jubileu de Ouro, esta edição especial da revista Arca
apresenta textos em verso e prosa, escritos por acadêmicos atuais e in
memoriam. Traz também fotos dos fundadores da instituição e outras
antigas, colhidas ao longo destes cinquenta anos, ao lado da galeria dos
acadêmicos contemporâneos e dos eventos de 2020-2021 - estes, sob o
formato digital demandado pela pandemia.
Publicações versão on-line
Antologia do XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa Para visualizar basta clicar no link abaixo:
A Academia de Letras de São João da Boa Vista lamenta o falecimento da escritora Lygia Fagundes
Telles, membro honorário da instituição.
Lygia recebeu a homenagem desta Arcádia em junho de 1993, ocasião em que proferiu uma concorrida
palestra sobre o livro Capitu, roteiro cinematográfico escrito por ela em parceria com o marido,
o cineasta Paulo Emílio Salles Gomes, a partir do romance D. Casmurro, de Machado de Assis.
Contista e romancista consagrada, vencedora dos mais importantes prêmios da língua portuguesa,
Lygia deixa um importante legado para a literatura brasileira e doces lembranças para aqueles
que tiveram a oportunidade de conhecê-la.
Resultado do XXIX Concurso Literário de Poesia e
Prosa
A Academia de Letras de São João da Boa Vista divulga o resultado de seu
XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa, parabenizando aos vencedores
e a todos os participantes, pelo alto nível dos trabalhos.
A premiação terá lugar em cerimônia virtual a realizar-se no dia 14 de
agosto de 2021, às 19h, no canal da instituição no YouTube, quando será
lançada a respectiva Antologia.
Veja aqui a
relação dos premiados.
Mais informações, clique aqui
BIOGRAFIA - Nasceu em São João da Boa Vista aos 11.10.1907. Autodidata que frequentou apenas o curso primário, fundou junto com a irmã o “Jardim-Escola João Pestalozzi” em 1927. Dirigiu a escola até 1938, quando foi nomeada bibliotecária do Ginásio Estadual de São João da Boa Vista, atual Instituto de Educação Cel. Cristiano Osório de Oliveira, onde trabalhou por trinta e um anos. Desde menina escrevia nos jornais da cidade. Após ter publicado dois livros de pesquisa histórica, em 1966 realizou sua primeira noite de autógrafos na cidade, com o romance social Mãe solteira. Durante cinco anos estudou documentos colhidos pela pesquisadora sanjoanense Matildes Rezende Lopes Salomão e, a partir deles, redigiu o texto da História de São João da Boa Vista, em edição de 538 páginas patrocinada pela Prefeitura Municipal e publicada pela Editora Revista dos Tribunais. Teve alguns trabalhos literários premiados, dentre os quais um Estudo de história comparada entre Brasil e Estados Unidos (2º prêmio), trabalhos literários no jornal O Diário de São Paulo e o Prêmio Juca Mulato, da Prefeitura de Itapira. Na cidade, foi a primeira mulher a servir como presidente de Mesa Eleitoral, a primeira a candidatar-se a vereadora e a primeira a ser convidada a se apresentar no Congresso de História do Brasil. No primeiro edição do evento, realizada na Universidade Católica de Campinas, discorreu sobre a Estrada de Goiás e sua importância na colonização de São Paulo. Foi articulista do jornal O Município, órgão a que prestou duradoura colaboração. Faleceu em 20.03.1987. Em sua homenagem, a Municipalidade de São João da Boa Vista deu o seu nome à Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) do Jardim São Paulo.
+55 19 99687-3284