O livreto apresenta uma breve narrativa dos cinquenta anos de atividades
da Casa bem como a relação das cadeiras, patronos e acadêmicos que dela
fazem ou fizeram parte, além do Estatuto e das alterações estatutárias
que se fizeram necessárias durante o período. Publicar esta obra foi uma
forma de homenagear os fundadores desta Casa de Letras e aqueles que
bravamente a construíram ao longo de meio século de intensas mudanças
sociais e culturais, fazendo dela um patrimônio de toda a sociedade
sanjoanense.
Conheça também a biografia dos fundadores, clicando aqui.
Fábio de Carvalho Noronha
BIOGRAFIA - Nasceu em São João da Boa Vista em 05.05.1918. Não conseguiu concluir seus estudos em razão de uma doença neurológica que lhe dificultava andar. Tornou-se autodidata, atingindo extraordinária cultura geral e conhecendo profundamente a história da cidade. Exerceu por muitos anos o cargo de diretor da Câmara Municipal. Foi jornalista, radialista, grande orador, escritor, músico e escultor. Quando a cidade inaugurou a primeira estação de rádio, em 1947 – a Rádio Difusora, atual Piratininga –, ele foi contratado como radialista e, poucos anos depois, passou ao cargo de diretor-gerente. Ainda escrevia radionovelas, produzidas ao vivo e em tempo real. Foi também jornalista renomado, como redator d’A Cidade de São João e articulista d’O Município, Gazeta de São João, Opção e do humorístico O Papanata. Exímio comunicador e orador, distinguiu-se como orador oficial do Palmeiras Futebol Clube local. Músico versátil, dominava cinco instrumentos. Compôs centenas de peças musicais infantis e para adultos, entre as quais o Hino Oficial da cidade (com letra da acadêmica Lucila Martarello Astolpho), vencedor do concurso promovido pela Prefeitura em 1972. Escreveu contos, crônicas e poemas, entre os quais sonetos e trovas, modalidade que ajudou a divulgar, na condição de delegado da União Brasileira de Trovadores – UBT na cidade. Já bastante debilitado, foi responsável, ao lado de Antônio “Nino” Barbin, pelo I Concurso Nacional de Trovas de São João da Boa Vista, em 1991, com o patrocínio do Departamento de Cultura da Prefeitura local e o apoio da União Brasileira de Trovadores - São Paulo. Faleceu pouco depois, aos 11 de maio do mesmo ano, com 73 anos de idade. Em sua homenagem, posteriormente, a Prefeitura Municipal atribuiu seu nome a uma das ruas da cidade.
VIDA ACADÊMICA - É membro fundador da Academia de Letras de São João da Boa Vista, onde foi empossado na sessão histórica de 15.11.1971. Escolheu para patrono o Prof. Francisco Dias Paschoal, ocupando a cadeira n° 17. Em razão de sua saúde, solicitou a transferência para membro honorário em 18.09.1979. Como homenagem, o Concurso Literário atribui seu nome ao Prêmio destinado aos prosadores.
PUBLICAÇÕES - Além das crônicas e poemas publicados nos jornais locais, deixou o livro póstumo Estórias do cotidiano (contos curtos) e o inédito Pérolas e plumas (poemas). Dois de seus textos se encontram publicados na I Antologia da Academia de Letras de SJBV. Em 2011, a cantora Walgra gravou no Theatro Municipal de São João da Boa Vista um CD com músicas de sua autoria (juntamente com outras compostas pela acadêmica honorária Edivina Noronha).
Acadêmicos em Destaque
Cadeira 14
Marcos César Pavani Parolin
Cadeira 09
Silvia Tereza Ferrante Marcos de Lima
Cadeira 40
Maria Cecília Azevedo Malheiro
Cadeira 01
Ronaldo Frigini
Cadeira 20
Lauro Augusto Bittencourt Borges
Cadeira 23
Celina Maria Bastos Varzin
Em comemoração ao Jubileu de Ouro, esta edição especial da revista Arca
apresenta textos em verso e prosa, escritos por acadêmicos atuais e in
memoriam. Traz também fotos dos fundadores da instituição e outras
antigas, colhidas ao longo destes cinquenta anos, ao lado da galeria dos
acadêmicos contemporâneos e dos eventos de 2020-2021 - estes, sob o
formato digital demandado pela pandemia.
Publicações versão on-line
Antologia do XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa Para visualizar basta clicar no link abaixo:
A Academia de Letras de São João da Boa Vista lamenta o falecimento da escritora Lygia Fagundes
Telles, membro honorário da instituição.
Lygia recebeu a homenagem desta Arcádia em junho de 1993, ocasião em que proferiu uma concorrida
palestra sobre o livro Capitu, roteiro cinematográfico escrito por ela em parceria com o marido,
o cineasta Paulo Emílio Salles Gomes, a partir do romance D. Casmurro, de Machado de Assis.
Contista e romancista consagrada, vencedora dos mais importantes prêmios da língua portuguesa,
Lygia deixa um importante legado para a literatura brasileira e doces lembranças para aqueles
que tiveram a oportunidade de conhecê-la.
Resultado do XXIX Concurso Literário de Poesia e
Prosa
A Academia de Letras de São João da Boa Vista divulga o resultado de seu
XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa, parabenizando aos vencedores
e a todos os participantes, pelo alto nível dos trabalhos.
A premiação terá lugar em cerimônia virtual a realizar-se no dia 14 de
agosto de 2021, às 19h, no canal da instituição no YouTube, quando será
lançada a respectiva Antologia.
Veja aqui a
relação dos premiados.
Mais informações, clique aqui
BIOGRAFIA - Nasceu em São João da Boa Vista em 05.05.1918. Não conseguiu concluir seus estudos em razão de uma doença neurológica que lhe dificultava andar. Tornou-se autodidata, atingindo extraordinária cultura geral e conhecendo profundamente a história da cidade. Exerceu por muitos anos o cargo de diretor da Câmara Municipal. Foi jornalista, radialista, grande orador, escritor, músico e escultor. Quando a cidade inaugurou a primeira estação de rádio, em 1947 – a Rádio Difusora, atual Piratininga –, ele foi contratado como radialista e, poucos anos depois, passou ao cargo de diretor-gerente. Ainda escrevia radionovelas, produzidas ao vivo e em tempo real. Foi também jornalista renomado, como redator d’A Cidade de São João e articulista d’O Município, Gazeta de São João, Opção e do humorístico O Papanata. Exímio comunicador e orador, distinguiu-se como orador oficial do Palmeiras Futebol Clube local. Músico versátil, dominava cinco instrumentos. Compôs centenas de peças musicais infantis e para adultos, entre as quais o Hino Oficial da cidade (com letra da acadêmica Lucila Martarello Astolpho), vencedor do concurso promovido pela Prefeitura em 1972. Escreveu contos, crônicas e poemas, entre os quais sonetos e trovas, modalidade que ajudou a divulgar, na condição de delegado da União Brasileira de Trovadores – UBT na cidade. Já bastante debilitado, foi responsável, ao lado de Antônio “Nino” Barbin, pelo I Concurso Nacional de Trovas de São João da Boa Vista, em 1991, com o patrocínio do Departamento de Cultura da Prefeitura local e o apoio da União Brasileira de Trovadores - São Paulo. Faleceu pouco depois, aos 11 de maio do mesmo ano, com 73 anos de idade. Em sua homenagem, posteriormente, a Prefeitura Municipal atribuiu seu nome a uma das ruas da cidade. 
+55 19 99687-3284