O livreto apresenta uma breve narrativa dos cinquenta anos de atividades
da Casa bem como a relação das cadeiras, patronos e acadêmicos que dela
fazem ou fizeram parte, além do Estatuto e das alterações estatutárias
que se fizeram necessárias durante o período. Publicar esta obra foi uma
forma de homenagear os fundadores desta Casa de Letras e aqueles que
bravamente a construíram ao longo de meio século de intensas mudanças
sociais e culturais, fazendo dela um patrimônio de toda a sociedade
sanjoanense.
Conheça também a biografia dos fundadores, clicando aqui.
Maria Cecília Azevedo Malheiro
Professora. Tomou posse em 17/02/2001. Nasceu em 11 de Janeiro de 1937. Estudou na escola rural da fazenda onde morava e aos dez anos de idade foi para São Paulo estudar no colégio Sion de onde saiu formada como professora. No colégio era “dona da palavra” nas muitas cerimônias que aconteciam. Enquanto residiu na fazenda Santa Maria, fundou o jornalzinho da cidade de Dourado Estado de São Paulo, somando notícias do jornal com as informações do auto falante de praça da bucólica cidadezinha. Descreveu para o jornal Imprensa de São Carlos o evento Brasil 14.000 Km onde três cavaleiros de Dourado, sob comando de seu filho, atravessaram o país do Chuí (Rio Grande do Sul) ao Rio Oiapóque no estado do Amapá - norte do Brasil, onde este Rio divide o país com as Guianas. Por circunstâncias particulares, voltou para São João resgatando suas raízes, saboreando novas amizades. Escreveu seu primeiro livro "Lampejos", treinando suas palavras no jornal " O Município ", onde seu primo Joaquim Cândido (Quinzito) gentilmente ofereceu-lhe um espaço. Logo após, foi admitida na Academia de Letras, na presidência da Aparecidinha Mangeon Azevedo, ocupando a cadeira nº 40 e tendo como patrono Monteiro Lobato. No seu discurso de posse ressaltou as imortais figuras do grande escritor, no sítio do Picapau Amarelo, brincando com elas e vendo-as no balanço das redes das centenárias mangueiras que enfeitam o palco de sua vida.
Acadêmicos em Destaque
Cadeira 30
Neusa Maria Soares de Menezes
Cadeira 44
Raul de Oliveira Andrade Filho
Cadeira 13
Lucelena Maia
Cadeira 05
João Batista Rozon
Cadeira 33
Hélio Correa da Fonseca Filho
Cadeira 37
João Batista Gregório
Em comemoração ao Jubileu de Ouro, esta edição especial da revista Arca
apresenta textos em verso e prosa, escritos por acadêmicos atuais e in
memoriam. Traz também fotos dos fundadores da instituição e outras
antigas, colhidas ao longo destes cinquenta anos, ao lado da galeria dos
acadêmicos contemporâneos e dos eventos de 2020-2021 - estes, sob o
formato digital demandado pela pandemia.
Publicações versão on-line
Antologia do XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa Para visualizar basta clicar no link abaixo:
A Academia de Letras de São João da Boa Vista lamenta o falecimento da escritora Lygia Fagundes
Telles, membro honorário da instituição.
Lygia recebeu a homenagem desta Arcádia em junho de 1993, ocasião em que proferiu uma concorrida
palestra sobre o livro Capitu, roteiro cinematográfico escrito por ela em parceria com o marido,
o cineasta Paulo Emílio Salles Gomes, a partir do romance D. Casmurro, de Machado de Assis.
Contista e romancista consagrada, vencedora dos mais importantes prêmios da língua portuguesa,
Lygia deixa um importante legado para a literatura brasileira e doces lembranças para aqueles
que tiveram a oportunidade de conhecê-la.
Resultado do XXIX Concurso Literário de Poesia e
Prosa
A Academia de Letras de São João da Boa Vista divulga o resultado de seu
XXIX Concurso Literário de Poesia e Prosa, parabenizando aos vencedores
e a todos os participantes, pelo alto nível dos trabalhos.
A premiação terá lugar em cerimônia virtual a realizar-se no dia 14 de
agosto de 2021, às 19h, no canal da instituição no YouTube, quando será
lançada a respectiva Antologia.
Veja aqui a
relação dos premiados.
Mais informações, clique aqui